Durante a aula de Gestão da Comunicação Interna desta semana, desenvolvemos o tema "Fusões e Aquisições" e suas implicações.
É certo que assim que sua empresa anuncia este tipo de transação, você pensa em 4 possibilidades:
opção 1: que sua cabeça irá rolar
opção 2: aqueles cortes, que há anos você ouve seus colegas discutindo na salinha de café, irá se concretizar (e você estará no meio)
opção 3: caso você fique, o que será que vai acontecer? Quem vai ser seu gerente? E aquele seu projeto que você vinha desenvolvendo a vários meses com o seu gestor? Vai pro brejo?
opção 4: gestão finlandesa de trabalho? Eu hein...!
O tema é bem "delicado" e, além de vir acompanhado de grandes dúvidas, a ansiedade e a incerteza tomam conta dos colaboradores e eles precisam extravasar esses sentimentos de alguma forma: conversas de corredor, medo de demissão, sofrimento por antecipação e etc.
opções 1 e 2: Antes que um colaborador cogite a idéia, ele precisa saber qual posição que a empresa tomou frente a toda situação. Mesmo que difícil, o board da empresa precisa se expressar o mais rápido possível sobre os porquês desta operação e principalmente sobre a política de demissão a ser adotada. Isso diminuirá (parcialmente) a ansiedade e auxiliará o colaborador a enxergar a mudança como uma coisa boa, e não somente como um monstro devorador de empregos;
opção 3: mantido o emprego, o colaborador precisa entender qual será a sua função neste novo contexto. A comunicação deve auxiliar na redefinição das equipes e a prioridade nos projetos. É neste momento que você deve mostrar-se, mais do que nunca, empenhado no trabalho. A reestruturação pode oferecer uma maior visibilidade e aquela tão esperada promoção pode acontecer, segundo a matéria da Veja;
opção 4: ainda falando sobre a reportagem da Veja, o choque cultural nas F&A pode acabar criando certa antipatia e rejeição pelos que foram “adquiridos”. A imposição de cultura gera sentimento de dominação e torna o processo de aceitação mais complicado. É nesta hora que comunicação entra com o papel de integrar a cultura das duas empresas. Colaboradores de lá precisam entender que não são somente os "compradores" e "superiores" da historia. Os colaboradores daqui precisam enxergar os que estão vindo como aliados e não como ameaças. Este valor de um só grupo precisa estar difundido na cabeça de todos.
Mudanças só são bem aceitas quando há uma preparação e boa estratégia de comunicação e neste, nós RP's, temos muito o que fazer e colaborar nestes casos!
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