quarta-feira, 6 de maio de 2009

Primeiros Passos

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O mercado de comunicação encontra cada vez mais desafios para os profissionais. Nos últimos anos nos deparamos com ações cada vez mais freqüentes nas organizações: fusões e aquisições. A globalização permitiu que muitas empresas estrangeiras adquirissem empresas brasileiras, deixando desse modo um mercado desigual e extremamente necessitado de fusões ou aquisições para a sobrevivência de algumas marcas.

Esses tipos de processos podem ter bons resultados ou efeitos colaterais marcantes na comunicação das duas partes envolvidas. Podemos citar alguns efeitos negativos que foram levantados por Thomaz Wood Jr., Flávio C. Vasconcelos e Miguel P. Caldas:


• Raiva e ressentimento em relação à empresa;

• Queda na criatividade e na capacidade de inovação;

• Perda de comprometimento;

• Aumento da resistência em participar das iniciativas da empresa;

• Queda no desempenho e na produtividade individuais;

• Perda de atitude empreendedora;

• Perda de confiança na empresa.


Os comportamentos são gerados muitas vezes pela dificuldade do alinhamento da comunicação entre as duas empresas, nesses casos as áreas de comunicação são responsáveis pela transparência e comprometimento com todos os públicos envolvidos.

Em uma das publicações da revista Negócios da Comunicação encontramos uma matéria de Wagner Belmonte e Edicléia Braga, onde a coordenadora das áreas de Planejamento, Operações e Atendimento da Agência WN&P, Montserrat Padilha, falou sobre a principal função da área de comunicação nos processos de fusão e aquisição: “(...) contribuir para que a fusão ou aquisição seja percebida de forma adequada e positiva pelos públicos mais próximos, como funcionários, consumidores, fornecedores. Em geral, o clima organizacional da empresa adquirida tende a ser muito ruim. Os funcionários tendem a ficar com a moral baixa e existe o temor das demissões. É importante que todos os públicos envolvidos sejam informados o mais simultaneamente possível, com informações uniformes e corretas".

Portanto, devemos ficar atentos ao relacionamento com os stakeholders, repassar qualquer notícia relevante ao processo em que a organização se encontra no momento em que o a fusão/aquisição começa. Manter a informação circulando sem ruídos para todos evita a “rádio peão” e permite que o clima de segurança e estabilidade permaneça nas empresas, facilitando assim a adequação de todos os trâmites em ambas.

Dica: A matéria completa da revista Negócios da Comunicação está disponível no link

http://portaldacomunicacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=10357

1 comentários:

Viviane Mansi disse...

Está na hora de escrever mais um post! Viram a Exame dessa semana? Fala sobre a eventual fusão entre Sadia e Perdigão. Aproveitem!
http://portalexame.abril.com.br/negocios/impacto-eventual-fusao-sadia-perdigao-469667.html

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